quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Aidético é acusado de infectar 20 pessoas.

Rapaz com HIV é acusado de infectar outros 20 homens

G1
 
Thomas Guerra, de 29 anos, é acusado de expor outros homens ao vírus HIV deliberadamente nos EUA (Foto: Reprodução/Google Plus/Ashton Chavez)Thomas Guerra, de 29 anos, é acusado de expor outros homens ao vírus HIV deliberadamente nos EUA (Foto: Reprodução/Google Plus/Ashton Chavez)
Um homem que é HIV positivo foi acusado de ter infectado intencionalmente mais de 20 outros homens com o vírus em San Diego, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Segundo a emissora CBS News 8, uma das vítimas disse que Thomas Guerra, de 29 anos, teve um relacionamento com ele durante um ano sem contar que era portador do vírus. Ele fez a descoberta ao ver mensagens no celular de seu então namorado.
O homem disse que denunciou o caso para alertar outras pessoas sobre as ações do acusado, que também usa o nome de Ashton Chavez.
“Havia centenas, se não milhares de mensagens nas quais ele fala sobre ter infectado intencionalmente outras pessoas com HIV”, disse a vítima. “Mensagens nas quais ele diz que é negativo às pessoas e outras nas quais ele se gaba de tê-las enganado. É cruel. Não sei como alguém pode tratar outro indivíduo assim.”
A vítima, que não se identificou disse que tinha um relacionamento estável com Guerra, e que já havia passado vários feriados com a família do suspeito.
“Sua arma é usar seu corpo para infectar as pessoas. Não sei porque ele está fazendo isso. Ele está mudando as vidas dessas pessoas para sempre, e elas não têm ideia do que está acontecendo com elas”, disse o homem.
Guerra foi formalmente acusado pela promotoria de San Diego por expor outra pessoa ao HIV, uma contravenção que pode ser punido com no máximo seis meses de prisão. Ele negou as acusações no caso.
Ele participará de uma nova audiência na próxima semana, na qual as mensagens de texto serão incluídas no processo. A promotoria espera pode acusa-lo de um crime, que pode ser punido com até 8 anos de prisão.

Dourados a maior cidade do interior de MS. vive momentos de Bangue - bangue.

Bangue-bangue rola solto na maior cidade do interior do Estado

A violência voltou a atormentar o cidadão douradense nos últimos dias. As cenas de bangue-bangue tem se tornado rotineiras a ponto de se voltar a lembrar dos casos ocorridos e divulgados no início de 2014, quando uma sequência de homicídios – na maioria das vezes atentado a pessoas já com passagens pela polícia – manchou de sangue ruas e avenidas de bairros do município.
No final de semana passado e início de setembro, foram vários casos e num deles, um só suspeito foi o responsável em atirar e ferir três pessoas em dois dias. Além das tentativas, os próprios assassinatos continuam ocorrendo.
Mas, cobrar de quem pela segurança nas ruas? Só da polícia não dá.
Com pouco efetivo, veículos sucateados e uma extensão absurda como a de Dourados para cuidar e proteger, eles realizam o trabalho como podem, o problema é quando o poder público se esquece dos munícipes e os tratam com propaganda enganosa, com números, que apesar de oficiais, não são vistos com tanta eficácia em nossa cidade.
Como se diminui a violência sem estrutura e material humano? Não tem como.
Um exemplo disso são os convocados para a Polícia Militar. Recentemente mostramos aqui do Dourados News, que apenas 40% dos mais de 100 policiais militares que realizariam a academia seriam lotados no município. E mais, atenderiam também os distritos que circundam a cidade.
Além disso, o efetivo de pouco mais de 300 homens tem alta porcentagem de servidores afastados ou prontos a se aposentar e que deixa ainda mais vulnerável a situação da segurança pública no nosso município.
O cidadão, assustado, começa a procurar escolhas ‘caseiras’ e aos poucos, vai se armando para tentar, com as próprias mãos, combater o crime.
Porém, como estamos em ano político, a população deve buscar informações e planos de seus candidatos para solucionar o problema que parece não ter solução.
Enquanto esperamos para medidas por parte do poder público, precisamos torcer para que não nos deparemos com um desses criminosos nas ruas.

Mais uma caminhonete roubada.

Homem é rendido ao chegar em casa e tem caminhonete roubada

Adriano Moretto, com Osvaldo Duarte
Um homem de 48 anos foi vítima de um assalto na noite de terça-feira (2) em Dourados. Ele chegava em sua residência, quando foi surpreendido por três pessoas que levaram dele a caminhonete.
De acordo com as informações do boletim de ocorrência, a vítima teria chegado na residência, localizada na rua Hilda Bergo Duarte, Jardim América e estacionado a Toyota Hillux, placas NRH-9510.
Ao descer, o trio se aproximou e anunciou o roubo, levando dele o veículo. O caso é investigado e foi registrado no 1º Distrito Policial.

Especial Saúde: Caos se dá até com quem utiliza planos privados para atendimento

Thalyta Andrade
Thalyta Andrade
Ter um plano de saúde hoje em dia não é garantia de atendimento rápido e de qualidade. Isso foi o que relataram leitores que procuraram o Dourados News para reclamar do atendimento em clínicas e hospitais particulares de Dourados, onde em algumas situações, pacientes que se esforçam em pagar uma mensalidade acabam não vendo muita diferença nos problemas de conhecimento comum que estão relacionados ao SUS (Sistema Único de Saúde).
A partir de hoje, daremos início a uma série de reportagens que abordam uma visão geral sobre o assunto.
Na primeira matéria, o relato de três pacientes exemplifica os problemas vivenciados por muitos. Demora para conseguir marcar consultas e exames, atendimento de médicos que ‘deixa a desejar’, entre outros, estão entre as principais queixas para quem busca tratamento na rede privada.
Espera por ‘boa vontade’
Analista de sistemas, Joab Cavalcante, 32, tem plano de saúde da Cassems (Caixa de Assistência aos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) há 10 anos. Sua filha pequena e a esposa também usufruem do convênio. Segundo ele, a longa espera por uma consulta médica na rede privada é um sofrimento que começa no conseguir marcar, e continua na espera pelo atendimento que pode demorar horas e horas. Ele conta que recentemente, a esposa passou por uma espera de cinco horas para uma simples consulta.
“Em uma consulta marcada com um cirurgião de pescoço e cabeça, o horário combinado para atendimento no ambulatório do Hospital Evangélico seria às 13h. O médico ligou próximo das 15h para informar que chegaria às 17h, e no fim ele chegou às 18h. O próprio serviço de atendimento e recepção relatou ser comum a longa espera. Na fila havia paciente com criança pequena e idosos, e também pessoas de outras cidades aguardando pela consulta. O atraso ocasionou até em uma transferência no atendimento, pois como o ambulatório tem horário para fechar, as consultas foram transferidas para o próprio HE. Os pacientes foram informados ainda que o médico atende todos os pacientes do consultório antes de atender às consultas marcadas”, disse Cavalcante.
Indignado, o analista de sistemas diz que apesar de entender que os médicos tem agenda cheia, os pacientes também têm seus compromissos, e não podem passar maior parte do dia sem saber sequer se serão atendidos, até porque há um horário marcado e tolerância quanto a possíveis atrasos, mas esperar por mais de cinco horas não está dentro disso, principalmente ao saber que esse desrespeito já é comum.
"Enquanto não reclamarmos tenho certeza que não mudará nada, queremos que sejam coerentes com os horários, se só podem atender depois das 17h, que marquem para esse horário então e não nos façam esperar por tantas horas e deixar nossos compromissos de lado. Houve até um idoso que passou mal durante o longo tempo de espera", relatou.
Marcar consulta é um desafio, e isso não garante nada
O universitário Gilberto Silva Nascimento, 26, também é usuário da Cassems, assim como toda a sua família. Natural do município de Vicentina, mas morador de Dourados, ele também relatou ao Dourados News os problemas que envolvem o ‘usufruir’ do convênio.
“Hoje em dia está quase igual ao SUS, a demora para conseguir marcar uma simples consulta existe e pode ser de meses. Estava desde novembro querendo uma consulta com psicólogo, e na relação que me passaram dos médicos credenciados em Dourados, liguei pra todos e nenhum tinha vaga no momento. Ficaram de ligar e estou esperando até hoje. Só consegui ser atendido quando uma nova psicóloga entrou para o convênio e tive uma vaga com ela. Também tive problemas com exames, uma demora de semanas para conseguir fazer”.
Assim como Cavalcanti, o estudante também reclamou de horários marcados que não são cumpridos pelos médicos, o que seria um verdadeiro jogo de paciência. Ele relata um caso rotineiro que acontece com a mãe quando a procura é por atendimento de ginecologia, por exemplo.
“Minha mãe demora mais de um mês pra conseguir vaga e tem que madrugar no ambulatório para pegar senha, porque caso a médica chegue e não esteja com todos os prontuários na mesa dela, quem chegar depois já não é atendido. Ou então ela atende reclamando dizendo que as pessoas têm que chegar com antecedência, o que é absurdo porque ela vive atrasada e não existe horário, apenas ordem de chegada”.
“Merecemos atendimento adequado não porque pagamos, mas porque saúde está acima de tudo”
A jornalista Julieta Romeiro, 25, é usuária da Unimed há mais de 10 anos. Moradora de Ponta Porã, ela e a família buscam atendimento em Dourados rotineiramente, assim como muitos pacientes da região. A espera por conseguir marcar consulta, e as queixas sobre o atendimento também são parte da vida dela. “Normalmente demora cerca de um mês ou mais. Se você tiver sorte que alguém desmarque ou algo parecido é possível conseguir antes. Eu já precisei consultar outro médico, pois não poderia esperar mais de um mês. Acho um absurdo, pois Unimed não é nada barato”.
Na região, a situação é ainda pior que em Dourados, conforme a jornalista. “Os médicos daqui parecem que estão te fazendo um favor. Já cheguei a tomar medicamento errado mesmo dizendo que não poderia tomar. Meu pai já consultou com um médico que mal olhou no seu rosto e lhe receitou remédios, jogamos a receita no lixo. Minha mãe precisou levar pontos na cabeça devido a uma queda e a médica não fez a limpeza adequada, os pontos ficaram largados e frouxos, não cicatrizou direito. Não tiraram nem um raio-x da cabeça. São profissionais formados para salvar vidas, mas parecem que não dão a mínima. Merecemos atendimento adequado não só porque pagamos, isso é o de menos, mas nossa saúde está acima de tudo. Merecemos respeito”.
'Reféns do sistema'
Seja pela burocracia que isso envolve e por argumentos como a falta de tempo, a realidade de atendimento que deixa a desejar na rede privada de saúde, no entanto, não é oficializada na maioria das vezes. Os próprios entrevistados do Dourados News admitem o cenário.
“Não cheguei a fazer queixa, mas acho que é importante para os profissionais levarem um choque”, disse Julieta. “Nunca fiz queixa em nenhum órgão nem no próprio hospital ou clínica, a correria faz esquecer esse tipo de coisa e só lembramos quando voltamos a precisar novamente, infelizmente”, admitiu Nascimento.
Apesar dos pesares, o receio em depender do SUS é uma unanimidade. “Infelizmente depender dos órgãos públicos para sua sobrevivência não é fácil, por mais que meu plano não esteja passando por um bom andamento neste momento ainda prefiro ele. Sou asmático, tenho crises e preciso de atendimento com urgência rotineiramente. E penso que antes esperar até dois meses por um exame ao invés de um ano no SUS ou nem conseguir fazer”, disse Nascimento.
“Para mim representa um pouco de segurança e menos gastos. O valor pago mensalmente é muito pequeno perto de gastos com exames, consultas. Uma consulta hoje gira em torno de R$ 300 ou mais e a mensalidade do plano não chega a isso. Em caso de hospitalização o gasto chega a ser zero em um hospital particular. Infelizmente temos vários problemas, mas ainda assim, para quem tem condições, é melhor ter um plano de saúde”, avaliou Julieta.
“Já precisei socorrer pessoas para o SUS e é trágico. O plano não está as mil maravilhas, mas ainda assim é importante. Mas, isso não quer dizer que a gente não possa reclamar. Já procurei setores competentes das instituições privadas, que existem, mas não dão a atenção merecida. Preferem justificar a apontar a solução, e tudo continua a mesma coisa. Às vezes parece que está piorando. Com relação aos profissionais não tive problemas, apesar que já ouvi reclamações desse tipo de colegas. Mas, acredito que a maioria é gestão das clínicas ou hospitais”, finalizou Cavalcanti.

Campanha sobre exame preventivo femenino.

Acadêmicos fazem campanha sobre o exame preventivo feminino

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Mulheres foram orientadas e realizaram exame preventivo de colo uterinoMulheres foram orientadas e realizaram exame preventivo de colo uterino
Mulheres com idade entre 28 e 58 anos do Jardim Santo André estão recebendo orientações e realizando o exame preventivo de colo uterino durante campanha realizada por acadêmicas do 8º semestre de Enfermagem da Unigran. Mais conhecido como Papanicolau, o exame detecta diversas doenças como, por exemplo, o câncer do colo do útero.
Primeiro, o grupo de estudantes fizeram visitas nas casas, juntamente com as agentes de saúde do PS, convidando as mulheres para participar das orientações e fazer o exame. No Posto de Saúde, os acadêmicos fizeram as orientações sobre a coleta do preventivo, tiraram dúvidas, foi feita uma ficha para coletar dados sobre a vida pessoal das pacientes e as mulheres foram encaminhadas para coleta.
Conforme o professor de estágio supervisionado de Administração em Saúde Pública, Marcelo Aparecido de Oliveira, estão sendo atendidas em média 60 mulheres. “As acadêmicas fazem a coleta junto com duas enfermeiras do Posto e com a professora da Unigran e enfermeira Bruna Carolina Chanfrin. Queremos trabalhar a conscientização para prevenção de uma possível complicação sobre o colo do útero”, esclarece.
“Precisamos destacar a importância desse exame e também a complicação de um possível câncer, já que o público feminino é um grupo que tem um dos maiores números de complicações voltadas ao câncer”, afirma o professor. O Ministério da Saúde recomenda fazer o exame mulheres entre 25 a 60 anos, “porém hoje em dia, as relações sexuais iniciam-se mais cedo, então se recomenda realizar o exame quando tem uma vida sexual ativa. O exame é rápido e indolor”.
A dona de casa Marilei Nardoni, 56 anos, recebeu a visita das alunas e foi fazer o exame no Posto de Saúde. “Eu vim fazer a coleta porque é importante para prevenir as doenças, ainda mais na idade que a gente está. Foi maravilhoso, pois fui rapidamente atendida, todos muito educados e atenciosos”, menciona.
Para a acadêmica de Enfermagem Mariana Mendes Gelamo, organizar a campanha é uma oportunidade única. “Será uma experiência que vou levar para sempre comigo. Vai contribuir muito na minha formação profissional. E essa é uma orientação para as mulheres estarem se cuidando melhor, isso é um importante princípio da Saúde da Mulher”, ressalta.
Depois de feita a coleta, as pacientes aguardam o resultado do exame e buscam na unidade para saber se houve alguma alteração. Vale ressaltar que toda mulher deve sempre procurar um médico ginecologista ou o Posto de Saúde mais próximo para coleta de preventivo.