Além dos manifestantes que estão sendo
levados à Câmara de Campo Grande por assessores de Bernal, os
secretários municipais devem estar em peso amanhã na sessão de
julgamento do prefeito Alcides Bernal
(PP). “Não sei se todos os secretários vão estar lá amanhã, não posso
falar por eles, mas eu, a Dharling (Campos), Jacqueline (Romero) e Leila
(Machado) estaremos com certeza”, informou a presidente da Agência
Municipal de Regulação de Serviços Públicos, Ritva Vieira.
Embora admita que as quatro
secretarias municipais estarão defendendo Bernal na sessão de
quarta-feira (12), Ritva negou que qualquer integrantes do primeiro
escalão da Prefeitura de Campo Grande esteja despejando manifestantes
hoje para armar barracas em frente da Câmara. “Vamos amanhã sim, mas não
estamos levando ninguém de carro para lá. Isso não é verdade”, garantiu
o dirigente.
Na coletiva do
presidente da Câmara de Campo Grande, na última quinta-feira (6), três
das quatro secretárias de Bernal estiveram ouvindo atentamente as
palavras de Mario Cesar sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) pela retomada do julgamento da cassação na Câmara. Presenciaram a
entrevista a presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços
Públicos, Ritva Vieira, a secretária de Desenvolvimento Econômico, de
Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc), Dharleng Campos, e a
titular da Secretaria Extraordinária da Mulher, Jaqueline Romero.
“Inclusive
quando estivemos naquela coletiva eu já tinha falado que iríamos estar
na sessão de julgamento. No dia da sessão vamos estar presentes”, disse
Ritva.
Otimismo – Ritva
Vieira está otimista quanto ao placar da votação de amanhã. “Estou
confiante. Nossos vereadores vão atuar de forma condizente. Sabem que
não houve prática de ilícito, que não houve improbidade. Acho que a
gente vai sair de lá com a chancela final favorável”, afirmou ela.
Questionada
sobre os votos que acredita que Bernal terá a seu favor, Ritva
respondeu: “Olha, eu não sou boa de prognóstico. Mas eu tenho um número.
Acredito que serão 17 votos contra a cassação”.
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