A Polícia Civil concluiu as investigações do grupo fortemente armado que
rendeu militares e roubou um agência bancária em Antônio João,
município a 279 quilômetros da Capital. Segundo o delegado Alberto
Vieira Rossi, a prisão de um foragido da Justiça, envolvido no assalto
em outro município, foi primordial para a identificação dos demais
bandidos. E além do PM de Antônio João, a Polícia recentemente descobriu
o envolvimento no crime de mais um policial, de nacionalidade
paraguaia.
“Com a prisão do Mauri Nunes da Costa,
33 anos, nós efetuamos buscas juntamente com a Polícia Federal, o Defron
(Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e o DOF
(Departamento de Operações de Fronteira) e cumprimos ários mandados de
busca e apreensão em Ponta Porã, sendo que em um dos endereços foi preso
o foragido José Rodrigo Halke Domingues, 28 anos”, explica o delegado.
No
local, também estava Valdecy José de Araújo, 47 anos, que apresentou
documentos falsos em nome de Alexandre da Silva Araújo. Ele possuía 14
mandados de prisão expedidos pela justiça paulista, com envolvimento
direto em roubos a bancos e carros de transportes de valores.
Em
seguida, foram localizados Fábio Wilhans Rodrigues de Miranda, 33 anos,
acusado de participar diretamente do roubo de Antônio João e de ser o
responsável segundo o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a
Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) pela guarda de parte do
armamento. “Ele inclusive foi preso na posse de duas pistolas calibre 9
milímetros e de uma carabina calibre 44”, fala o delegado.
Outro
preso pelo Garras, sob acusação de envolvimento no crime é Bruno
Alberto de Sousa, 21 anos, que durante abordagem policial dirigia um
veículo Fiat Uno, cor vermelha, com placas do Paraguai e apresentou
documentos falsos e foi autuado em flagrante, junto com outros
comparsas.
Também foi preso durante
as operações realizadas pelo Garras para esclarecer o crime, Ronaldo
Almeida Cardoso, 46 anos, que cumpria pena no regime semiaberto de Ponta
Porã. “O Ronaldo também teve participação direta no crime e tinha
ligações com Antônio José de Souza”, afirma o delegado.
Policial envolvido -
Durante as investigações ainda foi apurado que o responsável pelo
repasse de informações aos criminosos seria o cabo da PM, Márcio
Rodrigues, lotado no Batalhão da PM de Antônio João. Segundo o delegado,
o cabo inclusive participou de reuniões para o planejamento da ação,
que ocorreram na casa de Mauri Nunes e de outros integrantes de Pedro
Juan Caballero.
Antolin Gaona Zayas,
policial da Polícia Nacional Paraguaia também teve envolvimento no
crime, de acordo com as investigações do Garras. “Foi necessário
realizar um intercâmbio com a Senad do Paraguai, via Polícia Federal,
para troca de informações e continuidade das diligências no país
vizinho”, conta o delegado.
As
diligências realizadas no Paraguai resultaram na prisão de Antoli, de
Sérgio Daniel Riquelme Pucheta, 48 anos e na apreensão de capuzes,
coletes balísticos, rádios transmissores, munições e drogas. De acordo
com o delegado os coletes apreendidos na posse do policial paraguaio
foram subtraídos do banco Bradesco. “Isso reforça as provas em relação a
participação dos acusados”, diz.
Recentemente Antônio José de Sousa foi preso na cidade paraguaia Ciudad Del Este, que faz divisa com Foz do Iguaçu, no Paraná. “Ainda está foragido da justiça João Pucheta”, finaliza o delegado.
Recentemente Antônio José de Sousa foi preso na cidade paraguaia Ciudad Del Este, que faz divisa com Foz do Iguaçu, no Paraná. “Ainda está foragido da justiça João Pucheta”, finaliza o delegado.
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