Um artista plástico de 44 anos foi morto
a facadas por volta das 14 horas de ontem (17) no bairro Nova Lima, em
Campo Grande. A principal suspeita de cometer o crime é a esposa dele,
que não teve a identidade revelada. A mulher deixou um recado
confessando o assassinato: “cansei de apanhar”.
Conforme
a assessoria da Polícia Civil, o corpo de Edmilson Ramão da Silva foi
encontrado no corredor da casa. Ele tinha diversos cortes nos braços,
pescoço e cabeça. Os ferimentos foram provocados por uma arma branca,
provavelmente faca de cozinha.
Após
matar o artista plástico, a esposa ligou para uma filha, que mora no
Coophavila, informando que tinha acabado de matar o padrasto dela. Na
ligação, a acusada disse que a filha tinha que passar no Mercado
Municipal, pegar a chave da casa do Nova Lima com um advogado e ir para o
local do crime.
Quando a filha
chegou à casa da mãe, encontrou o padrasto jogado ao chão. Ela chamou a
irmã dele depois de encontrar uma mensagem, em um caderno em cima da
mesa. “Cansei de apanhar dele. Agi em legítima defesa. Era eu ou ele.
Tenho um filho pequeno para criar, que só tem a mim. Sinto muito”,dizia o texto.
A
irmã da vítima disse à polícia que o artista plástico era usuário de
maconha e costumava beber com frequência. Ela sabia que ele estava
casado há um ano com a suspeita de cometer o crime.
A esposa de Edmilson disse que ia se entregar à polícia. O caso foi registrado pela polícia como segredo de Justiça.
Segundo caso –
Esse é o segundo caso de mulher que mata o marido na Capital na última
semana. No domingo (16), José Milton Maciel, 41 anos, também foi morto a
facadas. Para a polícia, a principal suspeita da morte é a esposa
Gonçalina Rodrigues Canavarro, 37, que fugiu.
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