MS e a produção de seringueira no cenário nacional
É
o que indica a velocidade do aumento da área de plantio registrado nos
últimos anos. Em 2012, tínhamos 12 mil hectares de área plantada e 5 mil
novos hectares foram adicionados no ano seguinte.
Nem
cana-de-açúcar, nem eucalipto; muitos fazendeiros da região do Bolsão
estão otimistas com as seringueiras. Para a população a vantagem do
plantio da seringueira sobre a pecuária é grande – a cada seis hectares,
é necessária uma pessoa para trabalhar, com média salarial de R$ 1 mil.
Isto leva à contratação de 166 pessoas trabalhando em uma fazenda de 1
mil hectares. Nem todas as fazendas com pecuária empregam seis pessoas
em 1 mil hectares. Frequentemente o número é menor.
Rentabilidade e área de reserva legal fazem diferença
Para
o fazendeiro, o maior interesse está na rentabilidade, estimam de R$ 4
mil a R$ 5 mil mensais para cada dez hectares, após 5 ou 7 anos do
plantio. O outro interesse do produtor rural está na legalização da área
destinada à reserva florestal. Estima-se que 70% das propriedades do
Mato Grosso do Sul não têm reserva legal. Admite-se o plantio da
seringueira para áreas de formação ou recomposição.
Também
há a perspectiva de ainda em 2014 termos, em Cassilândia, a implantação
de uma usina que processará a borracha. Hoje, toda a matéria-prima vai
para uma usina em Bálsamo, no interior paulista.
O
Brasil, como quarto maior produtor de automóveis do mundo, é um grande
consumidor de borracha natural de seringueira, sobretudo devido à
necessidade de produção de pneus. Além do excepcional desempenho das
exportações, a produção de pneus bateu recorde histórico, no ano
passado. Segundo dados preliminares da Anip (Associação Nacional da
Indústria de Pneumáticos), em 2013, os dez fabricantes instalados no
país produziram mais de 68 milhões de unidades. Anteriormente, a melhor
marca havia sido obtida em 2007, quando foram produzidos 67,3 milhões de
pneus.
O
país vive hoje a condição de importador líquido de borracha natural,
principalmente para a produção de pneus. São motivos que levam mais
produtores rurais ao plantio da seringueira.
Fundaram o GPS – Grupo de Produtores do Sul
Nos
últimos dias de 2013, foi criada uma nova organização que se propõe em
defender e a expandir o agronegócio dos Estados brasileiros do Sul –
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em conjunto com os argentinos
e uruguaios. Uma entidade que nasce forte sob a denominação de Grupo de
Produtores do Sul.
Não
montaram uma entidade para ficar de braços cruzados. Nesta semana
alguns de seus membros, acompanhados pelo ex-ministro da Agricultura
Roberto Rodrigues se reuniram com os diretores do Instituto de assuntos
internacionais ChathamHouse.
Essa
organização, Chatham House, sediada em Londres, é o mais importante
think-tank do mundo fora dos EUA. O maior catalisador de ideias que se
propõem em criar novas agendas, empreender novas iniciativas e esteio
para novos investimentos. Um dos endereços mais seletos do mundo
empresarial.
Será
muito difícil organizar uma entidade envolvendo o agronegócio do Oeste
do Brasil? Algo como a união de esforços e interesses dos Estados de
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e as áreas mais próximas do
Estado de São Paulo.
Está calor e isso representa mais gastos
E
não é só na conta de energia elétrica devido ao uso com maior
frequência de aparelhos de ar condicionado e ventiladores. A inflação do
verão chegou a 8,61%, conforme o Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getúlio Vargas). A alta de preços está acima da
inflação acumulada em todo o ano passado e medida pelo IPC (Índice de
Preços ao Consumidor), que fechou em 5,61%.
É
possível prever os produtos que mais contribuíram para a alta de
preços: bebidas, claro. Houve 67,75% de aumento no preço da erva mate;
13,83% no suco de fruta; 12,60% nos refrigerantes/água mineral e, ainda,
10,92% das cervejas e chopps. Os índices apontam os produtos consumidos
fora de casa. No supermercado, polpa de fruta, cervejas,
refrigerantes/água mineral e as bebidas de soja compradas no
supermercado ficaram 16,16%; 11,69%; 9% e 6,82% mais caros,
respectivamente.
Além de refresco, calor também significa sol forte, é lógico, que demanda proteção
E
proteger-se ficou 8,48% mais caro entre fevereiro de 2013 e janeiro de
2014. Houve, ainda, aumento de 6,38% nos preços das mensalidades nas
academia de ginástica; 8% na hospedagem; 6,75% nas passagens aéreas e as
atividades de recreação encareceram 5,71%. Também ficaram mais caros
liquidificadores, 7,10%; de geladeiras e freezeres, 7,10%; ar
condicionado, 3,77%; e ventiladores e circuladores de ar, 2,27%.
Obrigado, Coca Cola!
O
SuperBowl, o jogo final entre os times campeões de cada liga do Futebol
Americano é um espetáculo esperado com muita ansiedade. Não se trata
apenas de um jogo, é uma grande festividade que envolve shows de bandas
do momento, algum famoso cantando o hino do EUA, anúncios comerciais
caríssimos e, ainda, sobra algum espaço para o Futebol Americano.
Para
quem já se aventurou em acompanhar uma partida, além da estranheza
inicial (como assim pegar a bola com as mãos?) e pelo eventual
desconhecimento das regras (de vez em quando eles chutam), algo que é
bastante notável é a quantidade de intervalos. O jogo tem 60 minutos de
duração é divido em dois intervalos de 30 minutos e quatro quartos de
15. Além dos intervalos previstos entre os tempos também são feitos
vários outros durante cada um dos quatro.
Por
isso, a partida não segue um horário definido como o nosso futebol,
durando em média 3 horas. Os intervalos, portanto, formam um prato cheio
para a publicidade que, nos EUA procura convencer por meio da
repetição. Assistir TV nos EUA é esperar para ver o comercial de coisas
mais surpreendentes como remédios para tratamento de câncer, advogados
que procuram reunir pessoas para ações coletivas, seguros, carros,
comida, muita comida para todos os gostos.
Eventualmente,
alguma propaganda macabra contra o cigarro – uma pessoa no leito de
morte respirando de maneira ofegante – ou contra o Obamacare também
podem surgir – questionavam se você, que é atlético e saudável, iria
sustentar pessoas gordas que jogam videogame.
Eles são, definitivamente, apelativos
Porém,
uma vez ou outra, alguém apela para valores sociais importantes como a
tolerância. A propaganda que a Coca Cola divulgou durante o SuperBowl é
uma bela mensagem em nome da diferença das culturas, das diferentes etnias que formaram e formam os Estados Unidos.
Não
se enganem, a Coca não é “comunista” – a única igualdade que eles
querem promover é que todos consumam Coca Cola. E não há nada de errado
em promover um valor liberal como a tolerância, esta é a mensagem que o
belo comercial da multinacional divulgou e enfureceu os “rednecks” -
racistas.
Um
dos motivos do ressentimento foi criado pelo fato da música “America
the Beautiful”, uma canção patriota, ter sido cantada em diferentes
idiomas. Enquanto no Brasil vivemos os dilemas de achar que não somos
racistas por causa da miscigenação, lá eles acreditam que existe um
“americano nativo” ou torcem o nariz para famílias miscigenadas, como no
caso do comercial dos cereais Cheerios.
Do
imbróglio não resta muito senão agradecer à Coca Cola por lembrar-nos
de um importante valor liberal como a tolerância das diferenças, um
primeiro passo para construir pontes entre culturas radicalmente
distintas, para o multiculturalismo. No meio das discussões gerada pela
propaganda um detalhe acabou passando desapercebido, uma família gay
apareceu pela primeira vez durante o Super Bowl. Sim, a propaganda ainda
coloca uma mulher usando um véu e judeus usando o quipá no meio disso
tudo. Ou seja, reúne judeus e árabes.
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